O Sr.Fernando Leão está a fazer um bom trabalho?

04/03/08

A vida saiu à rua

UNIVERSIDADE SÉNIOR DE SANTA MARIA DA FEIRA


Para comemorar o seu 12º aniversário, a Universidade Sénior feirense resolveu sair à rua. Forma singular de festejos: servir poesia à comunidade, nos cafés, em restaurante, na Biblioteca, nas ruas. Animação que surpreendeu a rotina quotidiana do burgo.

O evento aconteceu, no passado dia 22, sob o signo da poesia e com um tema maior - "A Terra é o Nosso Paraíso - A vida saiu à rua".De traje preto as senhoras, com fita vermelha e roseta vermelha e branca, símbolo da universidade Feirense. Os homens com a gravata vermelha e a roseta na lapela davam ao dia o colorido que este merecia pelo sol radiante com que se apresentou.Iniciou-se a acção com um poema colectivo forte, activo a puxar a intervenção.Foram ditas poesias de Alberto Caeiro e Sophia de Mello Breiner."Chá com torradas", "Dobrada à moda do Porto", "As Pessoas insensíveis" e ainda o "Auto-Retrato" de Ary dos Santos foram alguns dos poemas declamados durante o almoço. O café foi tomado noutro local da cidade. Novamente a poesia ocupou o lugar de honra, dita por três alunos, em ambiente intimista, ressoando sentimentos e mensagens de Sophia de Mello Breiner. Seguiu-se uma ida até esse belo edificio que engrandece a cultura de Santa Maria da Feira, a Biblioteca Municipal. No átrio da biblioteca foi encenado um quadro tendo por tema uma poesia de Antonio Gedeão- "Lágrima de Preta" com vários participantes da universidade. Uma maravilha de actuação com louvores especiais para a "preta".O próximo quadro seria apresentado ao ar livre, no Largo Dr. Gaspar Moreira, onde depois de lido o poema colectivo da Universidade, seria representado com especial relevo a "Terra é o Nosso Paraíso" com a honrosa presença dos Presidente da Câmara da Feira, Alfredo Henriques, vereadores Amadeu Albergaria e Emídio SousaNeste paraíso que é a nossa Terra existem realmente dragões (Carl Sagan) e um deles e bem grande é a poluição. Num quadro de grande beleza, o tema foi apresentado com especial relevo para a poluição e esbanjamento da água, tentando chamar a atenção para a gravidade deste problema, imaginando-se um cenário para as gerações vindouras. O texto "A Terra é o Nosso Paraíso" foi enriquecido com diversos poemas, dança e dramatizações sucessivas.Ali, numa feliz coincidência, enquanto se ouvia o actual relógio da igreja matriz e se recordava os sinos de antigamente todos os participantes cantaram a "Procissão", o celebrado poema de Antonio Lopes Ribeiro.

in www.correiodafeira.com

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