Encenação com 70 elementos do grupo Gólgota tem lugar sexta-feira, pelas 21h00, entre a capela de Campos e a Igreja Matriz.
Santa Maria da Feira celebra a partir de amanhã, sexta-feira, a Semana Santa, com a realização de diversas encenações que recriam os últimos dias da vida de Jesus, envolvendo a participação de dezenas de actores do grupo Gólgota e centenas de figurantes.
A edição deste ano é enriquecida com a Procissão dos Lírios ou do Encontro, que amanhã se realiza, pelas 21h00, pretendendo “preparar os espíritos para os grandes acontecimentos da Semana Santa”.
Com a participação de cerca de 70 elementos do grupo Gólgota, a Procissão dos Lírios sai da Capela de Campos rumo à Igreja Matriz e recria o momento em que Jesus cruzou o olhar com a sua mãe quando carregava a cruz a caminho do Calvário. “Devemos, pois, contemplar o que então aconteceu e que agora acontece com tanta gente que sofre, como pessoas com coração, que sintonizam com os sentimentos de quem leva uma pesada cruz, fruto de uma vida dura, disponibilizando-nos a apresentar corajosamente soluções para as injustiças, subornos, prepotências, arrogâncias e indiferença perante quem sofre” – adverte o missionário passionista João Bezerra, autor dos textos das encenações. Esta procissão é única, porque original em toda a sua estrutura, textos e organização.
No domingo de Ramos, pelas 16h00, as atenções estão viradas para os mais novos. A par de dezenas de actores do grupo Gólgota, centenas de crianças e jovens animam o percurso, desde a Igreja Matriz até ao Seminário dos Passionistas, recriando os vários quadros da Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém e na Cidade Humana, sempre acompanhados por uma multidão que acena a Jesus. Aqui são encenados cinco quadros, de uma forma muito realista e interventiva em termos culturais, sociais e religiosos.
Na Quinta-Feira Santa, pelas 21h30, a Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira realiza a Procissão do Triunfo das Endoenças ou Ecce Homo, desde a Igreja da Misericórdia até à Igreja Matriz.
A Sexta-Feira Santa é marcada pela realização da Via-Sacra ao Vivo, às 21h00, desde o Palácio da Justiça até ao Tribunal. Nesta encenação, o povo acompanha os diversos quadros, mostrando-se sensível aos valores e princípios evidenciados. O padre João Bezerra salienta que é importante “sentir e viver os acontecimentos importantíssimos da vida de Jesus, relacionados com a sua condenação injusta, com a sua morte dolorosíssima na cruz e com a sua ressurreição”. Sentir na pele o que está a acontecer, apesar de já ter acontecido é o grande objectivo. O missionário passionista sublinha que Jesus Cristo continua a ser condenado, maltratado e a morrer crucificado injustamente. “Ao fazermos memória dos factos históricos queremos recuperar energias para lutar contra toda a injustiça bem visível na nossa sociedade”, refere.
Santa Maria da Feira celebra a partir de amanhã, sexta-feira, a Semana Santa, com a realização de diversas encenações que recriam os últimos dias da vida de Jesus, envolvendo a participação de dezenas de actores do grupo Gólgota e centenas de figurantes.
A edição deste ano é enriquecida com a Procissão dos Lírios ou do Encontro, que amanhã se realiza, pelas 21h00, pretendendo “preparar os espíritos para os grandes acontecimentos da Semana Santa”.
Com a participação de cerca de 70 elementos do grupo Gólgota, a Procissão dos Lírios sai da Capela de Campos rumo à Igreja Matriz e recria o momento em que Jesus cruzou o olhar com a sua mãe quando carregava a cruz a caminho do Calvário. “Devemos, pois, contemplar o que então aconteceu e que agora acontece com tanta gente que sofre, como pessoas com coração, que sintonizam com os sentimentos de quem leva uma pesada cruz, fruto de uma vida dura, disponibilizando-nos a apresentar corajosamente soluções para as injustiças, subornos, prepotências, arrogâncias e indiferença perante quem sofre” – adverte o missionário passionista João Bezerra, autor dos textos das encenações. Esta procissão é única, porque original em toda a sua estrutura, textos e organização.
No domingo de Ramos, pelas 16h00, as atenções estão viradas para os mais novos. A par de dezenas de actores do grupo Gólgota, centenas de crianças e jovens animam o percurso, desde a Igreja Matriz até ao Seminário dos Passionistas, recriando os vários quadros da Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém e na Cidade Humana, sempre acompanhados por uma multidão que acena a Jesus. Aqui são encenados cinco quadros, de uma forma muito realista e interventiva em termos culturais, sociais e religiosos.
Na Quinta-Feira Santa, pelas 21h30, a Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira realiza a Procissão do Triunfo das Endoenças ou Ecce Homo, desde a Igreja da Misericórdia até à Igreja Matriz.
A Sexta-Feira Santa é marcada pela realização da Via-Sacra ao Vivo, às 21h00, desde o Palácio da Justiça até ao Tribunal. Nesta encenação, o povo acompanha os diversos quadros, mostrando-se sensível aos valores e princípios evidenciados. O padre João Bezerra salienta que é importante “sentir e viver os acontecimentos importantíssimos da vida de Jesus, relacionados com a sua condenação injusta, com a sua morte dolorosíssima na cruz e com a sua ressurreição”. Sentir na pele o que está a acontecer, apesar de já ter acontecido é o grande objectivo. O missionário passionista sublinha que Jesus Cristo continua a ser condenado, maltratado e a morrer crucificado injustamente. “Ao fazermos memória dos factos históricos queremos recuperar energias para lutar contra toda a injustiça bem visível na nossa sociedade”, refere.
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